quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Mar Morto



Explode o mar que te condena

Resiste a areia em permeável solidão

No entanto, eis-me aqui convalescente

Ao estibordo sem visão

E, enquanto o Sol sai de cena

Sem deixar remanescentes

Respira o último ar que te apavora

E verás o fracasso de teus pulmões

Pois a morte não te demora

Em teu respeito - convulsões!

Pra que deixastes âncoras?

Se o teu fígado é o que te pesas

E no topor febril de tuas lembranças

Balança-te o barco sem qualquer pressa.


Fernando Kosta

Um comentário:

Mirelle disse...

Poxa, reli agora esse poema, ficou muiiiiiiiiiito bom!!!!
Verdade!
Parece pra caramba com aquele escrito, poxa, esqueci o nome, mas acho q vc pode me ajudar, kkk
Qd eu lembra o nome dele postarei aqui.
Continue assim, aproveitando os impulsos de inspiração
Muito bom

Bjossssssssss